quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pará teve crescimento superior ao nacional na geração de empregos em 2012


O mercado de trabalho paraense seguiu o comportamento de todos os estado da Região durante o mês de dezembro de 2012 com saldo negativo de 11.275 empregos formais. Mesmo com a desaceleração, o Pará continua sendo o primeiro no ranking da geração de empregos no Norte, sendo o responsável por mais da metade (52,34%) da criação de postos de trabalho durante todo o ano, o equivalente a 37.329 novos empregos, representando um crescimento de 5,39% em relação ao ano anterior.



A taxa foi superior a da Região Norte (4,20%) e a do Brasil (3,43%). Os números estão no Boletim Mensal do Mercado de Trabalho Paraense, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), com base em dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).




O resultado negativo, registrado em dezembro, sofreu influência do fenômeno da sazonalidade, observado historicamente na série do CAGED para o mês em análise, provocado pelo período chuvoso, que gera a retração de empregos no setor da construção civil, demissões da mão de obra temporária no setor de serviços e do comércio, contratada em função do aumento do consumo característico dos últimos meses do ano.



Observa-se, então, uma perda generalizada de postos de trabalho, afetando todos os setores econômicos: Construção Civil (-3.555); Serviços (-2.736); Indústria de Transformação (-2.665); Agropecuária (-1.545); Comércio (-425); Extrativo Mineral (-312); Serviços Industriais de Utilidade Pública (-30) e Administração Pública (-7).



Mesmo com a retração, em dezembro, alguns municípios paraenses apresentaram saldo positivo na criação de empregos, os dez que mais se destacaram foram: Abaetetuba (80); Concórdia do Pará (24); Marapanim (9); Rio Maria (9); Medicilândia (7); Bujarú (7); Acará (6); Mãe do Rio (5); Brejo Grande do Araguaia (5) e Salvaterra (5).



Entre os dez que apresentaram os maiores saldos negativos de emprego estão: Belém (-2.150); Parauapebas (-1.419); Canaã dos Carajás (-997); Altamira (-619); Ulianópolis (-615); Ananindeua (-506); Castanhal (-479); Paragominas (-458); Tomé Açú (-277) e Santarém (-271).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cesta Básica custou R$ 239,05 na RMB durante o mês de dezembro

Os resultados do Boletim IPC/IDESP revelam também que o consumidor residente na RMB precisou cumprir uma jornada de trabalho de 92 horas e 14 minutos, no mês de dezembro, para adquirir os produtos da Cesta Básica que custou R$ 239,05 (Duzentos e trinta e oito reais e cinco centavos), o que corresponde a 38,43 % do salário mínimo vigente até então de R$ 622,00 (Seiscentos e vinte e dois reais), apresentando variação de 0,18% em relação ao mês de novembro, quando registrou taxa negativa de 0,57 % e no ano  acumulando taxa de 14,28%.

IPC/IDESP registrou taxa de 13,64% na RMB em 2012

A inflação acumulada de 2012 para as famílias que recebem entre 1 e 8 salários mínimos, na Região Metropolitana de Belém (RMB), foi de 13,64%, ficando 5,26 pontos percentuais acima do resultado observado no mesmo período do ano anterior (Jan/11-Dez/11), com 8,38%. Somente no mês de dezembro, a taxa fechou em 1,06%, ficando 0,14 pontos percentuais acima do registrado no mês de novembro/2012, quando alcançou 0,92%. Esses números constam no Boletim do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IPC/IDESP).


A aceleração da taxa inflacionária se deve ao aumento de preços de itens essenciais para o consumidor paraense que possuem grande peso na estrutura do IPC e tiveram acelerações acima do Índice Médio da Cesta Básica, como farinha de mandioca (115,79%), arroz (47,02%), feijão (44,67%), café (13,97%) e leite (8,51%).

Os problemas climáticos em áreas de cultivos agrícolas no mercado externo e interno também tiveram efeitos sobre os preços dos produtos pertencentes ao grupo Alimentação e Bebidas que tem o maior peso na estrutura do Índice (34%), apresentando a segunda maior taxa acumulada no ano (15,64%) e a maior no mês de dezembro (1,84%).

Já o grupo Transportes foi o que registrou a maior taxa acumulada de 2012 (23,39%), pressionada pelos itens: transporte alternativo com reajuste anual de 73,07%, taxi (15,19%), barco (15,19%), ônibus intermunicipal (12,63%) e interestadual (13,96%). No último mês do ano em análise, a taxa foi de 0,97%.

Os sete grupos restantes seguiram a mesma tendência e registraram taxas elevadas no ano. O grupo Despesas e Serviços Pessoais acumulou uma taxa de 14,52%, influenciada pelos itens: sapateiro (91,01%), funeral (37,90%), cigarro (21,53%), brinquedos e jogos (23,85%) e bicicleta (12,66). No mês de dezembro, a aceleração foi 0,94%.

No grupo Vestuário, a alta, no ano, foi de 12,57%, com destaque para Roupas Masculinas (11,83%), Roupas Femininas (15,45%) e Jóias e Bijuterias (23,31%). Já no último mês de 2012, o grupo registrou a taxa negativa de 0,31%, provocada, principalmente, pelas promoções de fim de ano. No grupo a Saúde e Cuidados Pessoais, a taxa anual chegou a 10,89%, influenciada pelos Medicamentos (11,93%), Tratamento Dentário (15,79%) e Plano de Saúde (28,17%). No mês, o grupo apresentou a segunda maior taxa (1,36%).

Em Móveis e Equipamentos Domésticos, o acumulado de 2012 chegou a 10,06%, devido à alta de preços de itens como televisão (28,05%), computador (17,83%), impressora (16,76%) e freezer (8,49%). No mês em questão, a taxa ficou em 0,42%. No grupo Habitação, a taxa de 8,04%, no ano, foi provocada principalmente pela aceleração em itens como energia elétrica (9,58%), gás de bujão (9,98%) e tinta para casa (16,89%). No mês, o grupo registrou 1,18%.

Em Educação, Leitura e Papelaria, o Índice chegou a 6,64% no ano, com destaque para outros artigos de papelaria (16,61%), livros escolares (7,51%) e livros não didáticos (12,38%). Em dezembro, a taxa ficou em -0,83%. Já o grupo Comunicação teve a menor taxa acumulada de 2012 (3,80%), os itens com maiores destaques foram acesso à internet (25,86%) e aparelho telefônico convencional (8,66%). No Mês, o Índice registrou -0,56%.

O boletim IPC/IDESP está disponível no site www.idesp.pa.gov.br

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Comércio foi o único com saldo positivo de empregos em novembro

O setor de Comércio foi o único a apresentar saldo positivo na geração de empregos, no Pará, durante o mês de novembro de 2012. A Construção Civil foi a grande responsável pela retração de 0,07% do Estado em relação ao mês de outubro, que significou a perda de 530 postos de trabalho. Esses são números organizados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, baseados nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).




O setor da Construção Civil que, ao longo do ano, apresentou destaque na geração de empregos, teve uma diferença de -1.094 entre admitidos e desligados no Pará, sendo seguido por Indústria de Transformação (-743); Agropecuária (-725); Serviços (-184); Extrativo Mineral (-50); Serviços Industriais de Utilidade Pública (-50); Administração Pública (-11). Já o Comércio teve o saldo positivo de 2.327 novos empregos celetistas, principalmente ligados ao subsetor de “Comércio Varejista” (2.112) muito influenciado pelas vendas de final de ano.



Entre os municípios, aqueles de tiveram maiores saldos foram Altamira (711); Santarém (352); Belém (339); Mojú (183); Marabá (141); Canaã dos Carajás (129); Santa da Maria das Barreiras (77); Benevides (72); Capanema (70); Abaetetuba (64). Aqueles com maiores saldos negativos foram Parauapebas (-842); Castanhal (-222) Santo Antônio do Tauá (-211); Vigia (-199); Paragominas (-144); São Caetano de Odivelas (-140); Curionópolis (-123); Ourilândia do Norte com (-81); Tucuruí (-76); e Ananindeua (-76).



De acordo com os resultados da pesquisa, a Região Norte inverteu a tendência de crescimento que mantinha nos últimos meses, apresentando saldo negativo de 3.660 postos de trabalho, correspondendo a uma variação de – 0,21% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Entre os estados que compõem essa região, apenas dois registraram saldos positivos: Amapá (277) e Roraima (211), enquanto os demais, além do Pará (-530), tiveram perdas de postos de trabalho: Amazonas (-1.270); Tocantins (-939); Rondônia (-856) e Acre (-553). Mesmo com esses dados, o Pará continuou na primeira posição no ranking de geração de empregos na Região no acumulado do ano (janeiro a novembro/12), com 46. 889 novos postos de trabalho, e nos doze meses anteriores (dez/11 a nov/12), com 39.748 postos.